sábado, 9 de julho de 2011

A Culpa Estampada na Cara.

Um réu estava sendo julgado  por assassinato na Inglaterra. Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera. Quase ao final da sua sustentação oral, o 
advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu à um truque:

- Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos - disse o advogado olhando para o seu relógio. - Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal.

E olhou para a porta.Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.O advogado, então, completou:

- Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:

- Culpado!

- Mas como?- perguntou o advogado. Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida? Eu vi todos vocês olharem fixamente para a  porta!...

E o juiz esclareceu:

- Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente.

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